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O Engenheiro de Dados de 2026: Menos ETL, Mais Plataforma
A profissão está mudando. Escrever pipelines SQL na mão vai deixar de ser o core skill. O que vem por aí?

Há 5 anos, engenharia de dados era sobre escrever scripts Python complexos para mover dados de A para B. Hoje, ferramentas como Fivetran e Airbyte fazem isso com um clique.
Então, o engenheiro de dados vai acabar? Não. Ele vai evoluir.
De “Pipeline Builder” para “Platform Engineer”
O valor não está mais em construir o tubo, mas em garantir que a água chegue limpa e potável na torneira.
O engenheiro moderno foca em:
- Data Quality & Observability: Implementar Great Expectations, Monte Carlo, DataDog. Saber que o dado quebrou antes do CEO ver o dashboard.
- FinOps: Otimizar custos de cloud. Saber escolher entre Spot Instances e On-Demand.
- Governança: Gerenciar acessos, LGPD/GDPR, catálogo de dados.
- Developer Experience: Criar ferramentas para que os analistas e cientistas de dados sejam autônomos.
O Fim do “Full Stack Data Engineer”?
O ecossistema ficou complexo demais. Estamos vendo a especialização:
- Analytics Engineer: Focado em dbt, SQL e modelagem de negócio.
- Infra/Platform Data Engineer: Focado em Kubernetes, Terraform, Kafka e Spark tuning.
O Que Estudar Agora?
- Software Engineering: Testes unitários, CI/CD, Design Patterns. O código de dados precisa ter a mesma qualidade do código de aplicação.
- Streaming: O mundo está ficando real-time. Kafka e Flink estão em alta.
- Rust: Sim, ferramentas como Polars e Delta-RS estão reescrevendo o ecossistema em Rust pela performance.
O futuro é brilhante para quem gosta de resolver problemas complexos de escala. Para quem só gosta de escrever INSERT INTO, talvez seja hora de se atualizar.
Quer fazer parte de um time de elite? O mercado está sempre buscando engenheiros que pensam além do óbvio. Veja nossas vagas.

